quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ABORTO

O papo da hora agora é "aborto". Legalizar ou não?
O que sei e penso sobre isso, vejamos.

Cada um pode fazer o que quiser com o seu corpo, mas como diria o Pr. Silas Malafaia, o feto não é extensão da mulher como cabelo ou unha. Ele é outra pessoa, aliás é parte ativa e a mulher passiva, pois a mulher não escolhe a hora que ele vai nascer nem nada.

Legal ou não, o Brasil é campeão em aborto, mas a maioria critica esta prática, mas mesmo legalizando, ninguém está discutindo o "the day after", ou seja, as seqüelas físicas e psíquicas que podem macular a mulher como ficar estéril, depressão e até suicídio. Há várias pesquisas que demonstram isso em dados estatísticos.

Dr. Enéas, famoso e polêmico ex-candidato à presidência da república dizia que se legalizássemos o aborto, quem defenderia a nação em caso de guerra? Um país populoso seria um país forte.

Nos Estados Unidos um grupo se dedicou a estudar o real motivo da diminuição da criminalidade em Nova Iorque antes aclamada pela famosa "tolerância zero" da polícia. Chegaram à conclusão que, na verdade, o que realmente diminuiu a criminalidade foi a legalização do aborto e não a "tolerância zero".

No caso de Nova Iorque, conclui-se que seria melhor evitar um futuro bandido vivo do que arriscar uma futura pessoa de bem morta. Mas, quem disse que só pobre vira bandido? O Brasil mesmo tem vários exemplos de pessoas que tem tudo e caem no crime.

Acredito que esse assunto é tão, tão, tão difícil que é melhor prevenir a gravidez indesejada do que tentar entrar no mérito da questão. Portanto, saiba que não é a cegonha que traz o bebê, viu? Sexo engravida! Muito importante: a "pílula do dia seguinte" não é anti-concepcional, não confie nela, melhor tentar outra coisa.

A bíblia diz que Deus nos conhece desde a semente, ainda no feto...

Isto posto, minha opinião é: ao invés de deliberar sobre esse tema, planeje uma família. Se engravidou alguém ou está grávida, tenha-o e ofereça o bebê para adoção, se quiser, mas não aborte. As consequências são traumáticas de um jeito (físico) ou de outro (psicológico).

Fiquem com Deus.

Um comentário:

  1. Assunto bastante polêmico este. Realmente, muito se fala, principalmente como é de costume, as vésperas de uma eleição.
    A legislação brasileira considera inimputável a prática do aborto apenas quando a gravidez traz risco de morte para a gestante e não há outro jeito de salvar sua vida. O outro caso está no inciso II do art. 128 do Código Penal que permite o aborto quando a gravidez resulta de estupro, sendo este conhecido como aborto humanitário ou sentimental.
    Até aí tudo bem, mas o que fazer nos demais casos? Será que cabe ao Estado apenas punir os demais tipos de aborto? Será que antes de punir não seria muito mais urgente e necessária uma educação e conscientização verdadeiramente efetiva e constante dos jovens principalmente nas classes mais baixas onde atualmente mais ocorrem tais práticas? Tô cansada de ver nas escolas onde trabalho meninas de 13 a 16 anos grávidas, sem orientação ou apoio de onde quer que seja, entregues a própria sorte e rejeitadas tanto pelos pais das crianças que normalmente somem nessa hora e principalmente pelas próprias famílias. O desespero é tanto que a maioria cede aos conselhos errados de amigas na mesma situação e provocam o aborto em condições de extrema precariedade. Não é raro encontrar meninas desmaiadas nos banheiros das escolas públicas por terem tomado algum tipo de abortivo.
    Enfim sou totalmente contra qualquer das práticas de aborto e contra a sua legalização, afinal a punição do crime de aborto tem por objetividade jurídica proteger a dignidade relativa não só do feto como também a vida e a integridade física da gestante, porém acho que precisamos mesmo é de gente que pare de falar e falar e comece a agir. Sou a favor não só da vida, mas também da priorização de políticas públicas direcionadas a ela, da conscientização das camadas sociais mais desfavorecidas. Antes de punir, o Estado precisa criar meios de ensinar o que é planejamento familiar e tudo mais que você comentou acima.
    Ana Paula Teixeira

    ResponderExcluir