O papo da hora agora é "aborto". Legalizar ou não?
O que sei e penso sobre isso, vejamos.
Cada um pode fazer o que quiser com o seu corpo, mas como diria o Pr. Silas Malafaia, o feto não é extensão da mulher como cabelo ou unha. Ele é outra pessoa, aliás é parte ativa e a mulher passiva, pois a mulher não escolhe a hora que ele vai nascer nem nada.
Legal ou não, o Brasil é campeão em aborto, mas a maioria critica esta prática, mas mesmo legalizando, ninguém está discutindo o "the day after", ou seja, as seqüelas físicas e psíquicas que podem macular a mulher como ficar estéril, depressão e até suicídio. Há várias pesquisas que demonstram isso em dados estatísticos.
Dr. Enéas, famoso e polêmico ex-candidato à presidência da república dizia que se legalizássemos o aborto, quem defenderia a nação em caso de guerra? Um país populoso seria um país forte.
Nos Estados Unidos um grupo se dedicou a estudar o real motivo da diminuição da criminalidade em Nova Iorque antes aclamada pela famosa "tolerância zero" da polícia. Chegaram à conclusão que, na verdade, o que realmente diminuiu a criminalidade foi a legalização do aborto e não a "tolerância zero".
No caso de Nova Iorque, conclui-se que seria melhor evitar um futuro bandido vivo do que arriscar uma futura pessoa de bem morta. Mas, quem disse que só pobre vira bandido? O Brasil mesmo tem vários exemplos de pessoas que tem tudo e caem no crime.
Acredito que esse assunto é tão, tão, tão difícil que é melhor prevenir a gravidez indesejada do que tentar entrar no mérito da questão. Portanto, saiba que não é a cegonha que traz o bebê, viu? Sexo engravida! Muito importante: a "pílula do dia seguinte" não é anti-concepcional, não confie nela, melhor tentar outra coisa.
A bíblia diz que Deus nos conhece desde a semente, ainda no feto...
Isto posto, minha opinião é: ao invés de deliberar sobre esse tema, planeje uma família. Se engravidou alguém ou está grávida, tenha-o e ofereça o bebê para adoção, se quiser, mas não aborte. As consequências são traumáticas de um jeito (físico) ou de outro (psicológico).
Fiquem com Deus.
Assunto bastante polêmico este. Realmente, muito se fala, principalmente como é de costume, as vésperas de uma eleição.
ResponderExcluirA legislação brasileira considera inimputável a prática do aborto apenas quando a gravidez traz risco de morte para a gestante e não há outro jeito de salvar sua vida. O outro caso está no inciso II do art. 128 do Código Penal que permite o aborto quando a gravidez resulta de estupro, sendo este conhecido como aborto humanitário ou sentimental.
Até aí tudo bem, mas o que fazer nos demais casos? Será que cabe ao Estado apenas punir os demais tipos de aborto? Será que antes de punir não seria muito mais urgente e necessária uma educação e conscientização verdadeiramente efetiva e constante dos jovens principalmente nas classes mais baixas onde atualmente mais ocorrem tais práticas? Tô cansada de ver nas escolas onde trabalho meninas de 13 a 16 anos grávidas, sem orientação ou apoio de onde quer que seja, entregues a própria sorte e rejeitadas tanto pelos pais das crianças que normalmente somem nessa hora e principalmente pelas próprias famílias. O desespero é tanto que a maioria cede aos conselhos errados de amigas na mesma situação e provocam o aborto em condições de extrema precariedade. Não é raro encontrar meninas desmaiadas nos banheiros das escolas públicas por terem tomado algum tipo de abortivo.
Enfim sou totalmente contra qualquer das práticas de aborto e contra a sua legalização, afinal a punição do crime de aborto tem por objetividade jurídica proteger a dignidade relativa não só do feto como também a vida e a integridade física da gestante, porém acho que precisamos mesmo é de gente que pare de falar e falar e comece a agir. Sou a favor não só da vida, mas também da priorização de políticas públicas direcionadas a ela, da conscientização das camadas sociais mais desfavorecidas. Antes de punir, o Estado precisa criar meios de ensinar o que é planejamento familiar e tudo mais que você comentou acima.
Ana Paula Teixeira